Colaborámos na redação do tema de capa da edição de Outubro - Dezembro da revista Proteger sobre o tema "Desafios dos Técnicos de Segurança e Saúde no Trabalho na comunicação e relação com os seus clientes".
Como profissionais da saúde e segurança todos desejamos ser orientadores, profissionais e principalmente inspiradores.
Desejamos que as organizações com as quais trabalhamos tenham uma percepção robusta e compartilhada acerca das boas práticas de gestão, das políticas, procedimentos e comportamentos no âmbito da saúde e segurança no trabalho.
Gerar nas organizações um clima de segurança que espelhe uma percepção de segurança é para todos os TSST um desafio diário.
Mas quais são os grandes desafios que enfrentam os TSST?
- Que recursos meios, instrumentos e competências têm de ter ao seu alcance para potenciar o sucesso na abordagem aos restantes profissionais e gestores?
- Porque será que as equipas não seguem regras, normas e muitas vezes as obrigações legais?
- Porque não mudam os seus comportamentos e adotam uma postura mais segura?
- Porque há um “Gap” tão grande entre o que os profissionais/ clientes dizem que vão implementar, e o comportamento que adoptam no dia-a-dia?
Todos os TSST reconhecem que só é possível ter sucesso na sensibilização e envolvimento das empresas na adopção de boas práticas, se sua comunicação com os profissionais e gestores for empática, eficaz, clara, assertiva e persuasora.
O facto de ter equipas bem informadas nem sempre é suficiente para uma mudança de comportamentos, talvez pelo facto dos adultos em geral, serem mais adversos a adotarem novos comportamentos.
O primeiro grande objectivo para ter sucesso nesta área de intervenção organizacional é ter TSST com fortes elevadas habilidades comunicacionais em complementaridade com as competências técnicas.
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